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The Big Nine: os perigos do monopólio da inteligência artificial

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ithsm

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Considerada uma das principais analistas de tendências do mundo, a americana Amy Webb voltou o seu radar para a relação entre inteligência artificial e conglomerados digitais. Em “The Big Nine”, seu livro mais recente, ela discute como as maiores empresas de tecnologia da atualidade – Amazon, Google, Facebook, Tencent, Baidu, Alibaba, Microsoft, IBM e Apple – são responsáveis pelos avanços em IA. E como essa concentração de poder pode moldar o futuro da humanidade.

Assim como costuma fazer em suas apresentações, Webb divide os seus prognósticos em três categorias de cenário: otimista, pragmático e catastrófico. No panorama mais otimista – e ainda assim preocupante – a autora explica como a pressão pela liderança tem levado esse grupo de empresas a focar apenas na inovação tecnológica de mercado, sem construir nenhuma solução com origem na criação de algum benefício real para a sociedade.

A autora ainda alerta para o fato de que a inteligência artificial nunca terá a mesma diversidade e flexibilidade da mente humana. Isso poderia resultar na criação de uma geração de máquinas propensas a tomar decisões precipitadas sobre questões cruciais para a humanidade. Além disso, os algoritmos estariam sujeitos aos mesmos valores das empresas e programadores que os desenvolvem, dando abertura para análises enviesadas e até preconceituosas.

Os benefícios da inteligência artificial para setores como saúde, infraestrutura e gestão pública são evidentes. Para que esse potencial seja completamente explorado, no entanto, é preciso que as plataformas sejam desenvolvidas em projetos que priorizem valores humanos e consciência social. Lançado em março nos Estados Unidos, o livro ainda não tem previsão de tradução para o português.

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