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RH ágil: protagonismo pessoal e transformação digital

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ithsm

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A combinação entre contexto e mindset orientou a terceira edição do RH Ágil, projeto que tem como objetivo preparar executivos e líderes corporativos para os desafios de um mercado cada vez mais veloz e conectado. Resultado de uma parceria entre a HSM e o GPTW, o programa reuniu sessões com Pedro Mello e Mauro Peres, cofundadores do Open Leaders Organization, e Ricardo Vandré, ator e diretor e produtor artístico, além dos consultores Guta Orofino e Roberto Mosqueira, especialistas em metodologias ágeis.

Em um dia orientado pela construção de elos de confiança e colaboração, a programação ressaltou um dos pontos mais importantes de processos de inovação: a formação de uma cultura corporativa baseada em um mindset ágil. Veja abaixo os principais aprendizados e questionamentos levantados pelos participantes. Spoiler: todos eles têm a ver com tornar as pessoas protagonistas de suas próprias jornadas.

O que é esse tal de mindset ágil (e o que isso tem a ver com colaboração)?
O mindset ágil é uma nova maneira de enxergar o mundo e as relações de trabalho. É preciso incentivar equipes a adotarem essa mentalidade em todas as áreas da empresa. Nesse novo cenário, o topdown dá lugar a decisões colaborativas. De acordo com Pedro Mello, da Open Leaders, tudo começa pela quebra de barreira do individualismo. “Quando a gente começa a trabalhar coletivamente tudo se transforma”, afirma.

Colaboração e confiança
Antes de tudo, dinâmicas de colaboração são resultados de ambientes de confiança. Essa é uma das teorias centrais do trabalho de Ricardo Vandré. Durante seu workshop, ele ressaltou a importância da comunicação nesse processo. “A gente sabe que uma conversa olho no olho funciona melhor do que um e-mail. Um ambiente seguro começa pela comunicação transparente sobre as intenções e os propósitos das pessoas.”

O fim do mito do herói
O arquétipo do herói intocável e infálivel está com os dias contados. Em seu lugar, ganha espaço um personagem marcado pela abertura, empatia e vulnerabilidade. “Quanto mais herói e centralizador for o líder, menor é o engajamento dos colaboradores”, afirma Mauro Peres. Na opinião do consultor, os ruídos de comunicação são os principais desafios de desconstrução dessa imagem. “Trata-se de um mindset de liderança antigo, que precisa ser deixado para trás.”

Distância zero do cliente
Colocar o cliente no centro de tudo é essencial para engajar equipes. “As empresas de inovação devem ser obcecadas em eliminar atritos de jornadas do cliente”, afirma Peres. O consultor também destaca a importância de saber ouvir e reagir rapidamente às opiniões de consumidores – algo diretamente relacionado a abrir mão do controle. Times diversos e engajados têm maiores chances de desenvolver essa intimidade com o público digital.

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