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RH Ágil: Menos High-Tech e mais High-Touch

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Nos últimos dias, aconteceu a segunda edição do RH Ágil, uma iniciativa da HSM em parceria com a Great Place to Work, desenvolvido especialmente para preparar os gestores de RH para que sejam a locomotiva dessa transformação digital que já está impactando as organizações e de forma cada vez mais veloz e imprevisível.

O programa conta com metodologias ágeis e mundialmente comprovadas, com o objetivo de desenvolver líderes com um olhar inovador e prático. Assim, proporcionando que os profissionais do RH possam se aprofundar em conteúdos relevantes e inovadores para, estrategicamente, direcionar a transformação nas empresas.

O primeiro dia de imersão contou com a presença e a troca de experiências de: André Bello, Maria Augusta Orofino, Roberto Mosquera e Cauê Oliveira. E todos eles mostraram que a inovação não é sobre tecnologia, mas acima de tudo, sobre pessoas.

É esse fato que faz com que os profissionais do RH sejam os agentes da mudança dentro das organizações atuais. A tecnologia se torna apenas um meio para criar novas ideias e tirá-las do papel. “Organizações são pessoas. Tudo começa nas pessoas!” – afirmou André Bello, ao iniciar sua palestra.

São muitos os medos e receios despertados pelos avanços tecnológicos que serão capazes de mudar ainda mais nosso futuro. A inteligência artificial está cada vez mais poderosa e já faz parte da nossa rotina. Mas como você e sua empresa podem continuar se reinventando – ou ainda, se adaptando – em um mundo cada vez mais ágil e imprevisível?

De todos os aprendizados deste primeiro dia de evento, podemos resumir a transformação digital em três competências essenciais:

Colaboração

Inovação não é sobre as novas tecnologias, é sobre colaboração! Pessoas quando conectadas podem causar uma grande transformação. E toda transformação precisa acontecer primeiro dentro de nós mesmos!

A colaboração será uma das competências mais importantes no futuro. É através dela que sua equipe poderá se tornar mais criativa, produtiva, inovadora, e conseguirá se adaptar aos novos modelos de negócios que surgirão nos próximos anos.

Um bom exemplo disso é a fotografia feita do buraco negro. Você sabe como ela foi tirada? Através de uma rede de radiotelescópios. O buraco negro estava localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra, e um radiotelescópio sozinho – por mais tecnológico que fosse – não seria capaz de captura essa imagem, mas ao combiná-los entre si, criando uma conexão, eles conseguiram alcançar distâncias astronômicas.

Estamos vivendo a era do conhecimento. Se você adotar a lógica da abundância na sua organização, onde o compartilhamento e a troca de experiências possam gerar novas ideias, todos saem ganhando.

Você tem aproveitado o conhecimento de seus colaboradores?

Diversidade

De nada adianta querer promover o aprendizado por meio das experiências de seus colaboradores se não houver diversidade entre eles. A inovação só acontece em pontos de divergência. Assim como nós não conseguimos crescer sozinhos, pois precisamos do apoio e incentivo humano, também não conseguiremos inovar se tivermos pessoas com pensamentos iguais em nossa equipe.

A diversidade se tornou essencial para qualquer empresa, afinal, um time diverso traz ao seu negócio diferentes perspectivas. Isso gera quebra de padrões e estimula seu time a pensar de outras maneiras.

Além disso, já foi comprovado que ambientes corporativos diversos fazem com que as pessoas tenham vontade de permanecer e evoluir. Sem a diversidade, além de não conseguir engajar seus colaboradores, você não consegue criar equipes mais criativas!

Empatia

Muito se fala sobre empatia, mas poucos ainda são aqueles que sabem o que ela significa e a colocam em prática dentro das organizações. A empatia é parte imprescindível para que essas duas habilidades citadas acima aconteçam. Quando se tem um time diverso trabalhando em conjunto por um mesmo objetivo, mas não se tem empatia, ninguém consegue chegar a lugar nenhum.

Diante da complexidade dos mercados atuais e da instabilidade com relação ao futuro, desenvolver a capacidade de ver o mundo a partir da perspectiva dos outros é uma das ferramentas mais importantes dos próximos anos!

A empatia também é importante para melhorar tanto a experiência do colaborador, quanto a experiência do cliente. Afinal, para implementar todas as melhorias necessárias é preciso se colocar no lugar de quem está utilizando seu produto/serviço, ou de quem está trabalhando na sua equipe.

Talvez, o maior desafio para as empresas seja se desfazer de velhos hábitos e comportamentos e desenvolver um mindset ágil que esteja menos preocupado em seguir regras e mais preocupado em inovar com princípios.

E entender que a transformação digital é um reflexo dos novos comportamentos humanos causados pela tecnologia! Você está preparado para ser o agente da mudança na sua organização?

Natália Fazenda
Área de Conteúdo da HSM

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