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Realidade virtual, vício digital e inteligência artificial: isso é muito Black Mirror

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ithsm

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Em sua quinta temporada, a série Black Mirror, da Netflix, continua a virar a cabeça dos telespectadores com distopias sombrias sobre os impactos da tecnologia na vida das pessoas. Assim como nos episódios anteriores, as novas histórias exploram desdobramentos pouco otimistas sobre as tendências que orientam estratégias de empresas e hábitos de consumidores. Também não faltam críticas sobre o uso delas no presente. Veja abaixo um resumo (sem spoilers) de como o futuro e a tecnologia foram abordados em cada episódio.

1- Realidade não tão virtual assim

O primeiro episódio da nova temporada, “Striking Vipers”, mostra como os games de realidade virtual podem se tornar uma obsessão e até mudar o comportamento humano. O drama se passa em torno de dois amigos de infância que, após verem sua amizade enfraquecer devido aos momentos diferentes em que estão vivendo, tentam se reaproximar através do jogo de realidade virtual que costumavam jogar quando eram mais novos. O episódio faz uma reflexão sobre como o vício nas novas tecnologias pode ser nocivo quando é levado a proporções exageradas, além de questionar se será possível identificar o que é realidade e o que é virtual no futuro.

2- Redes sociais tóxicas

Em “Smithereens”, a série questiona o uso excessivo do celular e das redes sociais pela sociedade, e como isso pode ser tóxico levando pessoas à depressão e a outras doenças mentais. O suspense conta a história de Christopher, que sente que sua vida foi destruída por causa de um comentário na rede social chamada “Smithereens”. Além disso, o episódio também destaca um contraponto interessante sobre como os empreendedores acabam criando inovações sem pensar de que forma as novas tecnologias podem impactar a sociedade no futuro.

3- Minha amiga IA

Por último, o episódio “Rachel, Jack and Ashley too”, desenvolve uma narrativa focada na relação homem e máquina. A personagem principal, Rachel, é uma menina de 15 anos que perdeu a mãe, tem uma relação difícil com seu pai e sua irmã, e se sente isolada na nova escola. Entretanto, ela busca preencher essa lacuna com um assistente virtual que pensa e age como sua cantora favorita, por quem ela tem grande admiração. Ao contrário de outros episódios de Black Mirror que já debateram sobre o mesmo tema, este faz o público perceber que a relação homem e robô, no futuro, pode ser melhor do que se imagina!

Natália Fazenda
Área de Conteúdo da HSM

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