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Precisão e agilidade não podem continuar sendo as únicas diretrizes para nossa vida

por:

Caroline Verre

Caroline Verre

O que realmente podemos aos colaboradores, dado o estado em que nos encontramos atualmente?

A pergunta de milhões é o que move os estudos de Carla Tieppo. Em sua fala, apresentado nesta terça-feira, no Executive Program em parceria com o Sest Senat, a pesquisadora e professora da Santa Casa passou a mostrar como nossos padrões neurais são cada vez mais importantes para compreendermos o estado atual de nossos comportamentos.

Afinal, há uma tendência e necessidade para que a produção dê conta dos processos atuais. Porém, a maneira que isso está sendo feito não é a melhor otimizada, mesmo parecendo ser eficiente.

Carla mostra como nossa eficiência, como seres humanos, funciona por rapidez e pela questão da necessidade. Somos feitos de instantes. Estas nossas interpretações, ter ideias centrais e fixas em nossos pensamentos, apreender tudo pela experiência já produzida, foi o que “nos trouxe até aqui”.

O sistema lento não é solução, como pensam. Temos que saber o que e como melhorar o nosso próprio sistema neurológico rápido, em que ele seja utilizado por sua energia correta.

A fala de Carla Tieppo se intensifica cada vez mais para entendermos que temos uma rigidez e que ela provém de uma historicidade, composta por uma contingência de experiências. Com isso, faltam aspectos de diferenciação e diálogos que fomentem a diferença.

Precisão e agilidade como fomento para uma eficiência maior em menos tempo não é o principal componente para que as produções sejam otimizadas. É preciso compreender esta noção, para reconhecer nossos vícios e desejos, para só então tentar lidar com o diferente.

Concepções de padrões para liderança

Todas estas ideias são apresentadas para falarmos sobre as principais questões de liderança nas empresas. Nada disso será importante ou se quer fará sentido se não houver uma preocupação com quem escolhe aonde as energias serão dedicadas.

Colaboradores são parte de uma instituição e que tem seus serviços, mas as diretrizes precisam ser também de preocupação quanto ao humano ali designado.

Por isso, Carla retoma este assunto do cuidado com os padrões, vícios e sistemas rápidos para que não haja essa contínua problema dos entraves energéticos.

O problema não está em parar ou mudar a concepção, mas em como podemos utilizar este aspecto de nossa vida para melhorarmos e buscarmos a abundância. Por isso, governança é um fator crucial para que possa florescer, crescer e diversificar ações que tragam uma melhoria de desempenho.

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