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Que a Netflix mudou a forma como as pessoas consomem filmes e séries hoje em dia, todo mundo sabe. Que ela utiliza os algoritmos para lhes indicar os filmes que têm a maior probabilidade de combinar com seus gostos, acredito que a maioria já tenha percebido também.
O algoritmo ajuda e muito aqueles que têm preguiça de procurar algo dentro do catálogo extenso que a plataforma oferece, além de minimizar os riscos de fazer você assistir a algum filme que não combine em nada com seu gosto pessoal. Isso não tem nada de mágica, é pura tecnologia e big data.
Tudo isso não é apenas utilizado como uma estratégia de customer experience da marca, a Netflix aprendeu a usar todas essas informações a seu favor e o resultado disso está em suas produções originais.
Por meio de uma análise minuciosa do comportamento dos usuários na plataforma, combinando gêneros, atores, temáticas e diretores, é possível perceber a quais filmes os usuários têm mais interesse em assistir. Foi dessa maneira que os algoritmos ajudaram a Netflix a criar uma das séries de mais sucesso da plataforma: House of cards.
A primeira série original, lançada em 2013, já era tida como sucesso antes mesmo de ir ao ar. De fato, ela foi a série mais assistida nos Estados Unidos e em outros 40 países (antes do caso de Kevin Spacey vir à tona).
Outra série que também foi resultado dessa inovação é Stranger Things, ideia promissora da Netflix. A produção que junta elementos dos anos 80, além de ser recheada de referências a filmes como Goonies, ET e Alien, conquistou verdadeiros fãs, que esperam ansiosos pela terceira temporada da série, que será lançada ainda este ano.
Hoje, grande parte do crescimento da empresa vem da produção de tramas originais. Só neste ano já foram investidos US$ 8 milhões em filmes e séries, valor que tem aumentado cada dia mais. Se a Netflix continuar acertando suas produções como tem ocorrido ultimamente, graças a algoritmos e big data, tudo indica que a plataforma tem potencial para crescer ainda mais e cobrir demandas que Hollywood anda deixando desfalcadas.
É o caso, por exemplo, das comédias românticas. Parece que, nos últimos cinco anos pelo menos, Hollywood decidiu se fechar para o amor, e os romances da telona deram lugar aos filmes de heróis que arrecadam milhões em bilheteria. Entretanto, em 2017, a Netflix observou que 80 milhões de assinantes de todo o mundo assistiram a pelo menos uma história de amor na plataforma, número esse que representa quase dois terços da audiência do serviço de streaming.
Sabendo que existe um buraco que precisa ser preenchido, a empresa não só adicionou mais títulos desse gênero no catálogo, como também começou a investir em produções românticas. E parece que essa estratégia tem dado certo, os últimos lançamentos, A barraca do beijo, O Plano Imperfeito e Para todos os garotos que já amei, estão recebendo ótimas críticas nas redes sociais.
“É simples: queremos fazer mais do que nossos membros gostam de assistir. E percebemos que nossos assinantes ao redor do mundo estão vendo muitas comédias românticas”, diz Matt Brodlie, diretor de Original Films da Netflix.
Ao saber que big data é o grande aliado para prever tendências, a estratégia da Netflix em contar com a tecnologia para ajudar em suas produções pode ser exatamente o que a faz se destacar de outros serviços de streaming, além de ajudar a empresa a investir de forma certeira em conteúdos que têm tudo para ser sucesso!
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