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O futuro do trabalho é agora

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O mundo mudou e diante deste cenário, nós mudamos também. As relações que construímos com as pessoas e a maneira que encaramos o mercado de trabalho já não são mais as mesmas. Eu diria que as transformações que enfrentamos atualmente são o resultado de pequenas mudanças graduais que foram acontecendo nos últimos anos. 

Uma pesquisa desenvolvida pela Robert Half, empresa global de consultoria de recursos humanos, aponta que a tendência do  “work from everywhere” (ou “trabalho de qualquer lugar”) se consolidou devido ao aumento significativo da aderência das companhias dos modelos remoto e híbrido, movimentação que abre espaço para a busca por talentos sem limitações geográficas. Segundo o estudo, em 2019, apenas 5% das posições trabalhadas eram remotas. A partir de março de 2020, 80% passaram a ser entre 75% e 100% remotas. 

Por isso, a partir do desenvolvimento acelerado da sociedade e da tecnologia, o mercado, que antes caminhava em direção ao futuro, agora já vive uma realidade totalmente distinta. Apesar da resistência de alguns gestores com algumas tendências no mundo corporativo moderno, não há mais brecha para deixar o medo agir. O teletrabalho pode proporcionar um arsenal de benefícios. De economia para a empresa a bem-estar para os colaboradores. É como se todo mundo saísse ganhando nessa história. A prática que antes era vista como algo pontual se tornou corriqueira e mais do que isso, é o tipo de ação que deve ser encorajada. É claro que o trabalho a distância não pode ser aplicado em todas as funções, visto que alguns cargos exigem a presença física. Neste caso, uma opção considerável seria a implementação de escalas flexíveis. 

Com colaboradores trabalhando bem e auto gerenciando seu tempo da forma correta, é possível dar as boas vindas a inovação, que é o combustível perfeito para o desenvolvimento de qualquer companhia. Com a aderência da modalidade, é preciso se atentar a alguns pontos básicos. Tenha funcionários capazes de tomar decisões, criativos, com boa comunicação e vontade de aprender. Errou? Conserta! Afinal, é errando que se aprende, certo? E a partir do momento que aprendemos, estamos dando asas a um outro nível de desenvolvimento pessoal e profissional. As soft skills se tornam cada vez mais necessárias no mundo corporativo. Habilidades técnicas podem ser facilmente reproduzidas, mas as competências comportamentais são desenvolvidas e isso exige tempo, espaço e vontade. 

Com este novo formato, é importante, ainda, encontrar o equilíbrio entre disciplina, organização e lazer. Lembre-se que não é apenas sobre produtividade e sim sobre expectativa de uma vida onde seja possível viver e trabalhar sem que essas duas áreas se tornem concorrentes. Inclusive, apostar em encontros offline com o time pode auxiliar no processo de vínculo da equipe e saúde mental. 

Outro ponto fundamental é estar aprendendo constantemente, seja você CEO, gestor, analista ou desenvolvedor. Com a democratização do acesso a talentos globais, a concorrência aumenta consideravelmente. Por isso, coloque em prática o conceito de lifelong learning, que basicamente defende a ideia de nunca parar de estudar e aprender coisas novas. 

De acordo com dados do infográfico Data Never Sleeps, da Domo, empresa especializada em computação na nuvem, a cada minuto, 347 mil novos Stories são postados no Instagram, 147 mil fotos são publicadas no Facebook e 41 milhões de mensagens são trocadas no WhatsApp. Estes números reforçam a ideia de que o mundo não para e para acompanhar esse turbilhão de informações, precisamos nos dedicar diariamente. E, é claro, encontrar um ponto de equilíbrio. 

As maravilhas do futuro do trabalho não param por aqui e eu poderia falar sobre o assunto por horas, mas em resumo, a questão é que estamos no olho do furacão e não podemos pestanejar em um momento como este. Todas essas transformações nos direcionam para times mais felizes e diversos. Inclusive, a diversidade cultural, além de proporcionar oportunidades para alguns grupos, nos coloca mais perto de uma realidade mais justa. Não pense que é possível ter ideias criativas quando sua equipe é formada por pessoas com as mesmas vivências. 

O gestor tem um papel fundamental neste novo cenário e já não existe mais volta. Quem não se adaptar ao momento, corre sérios riscos. Por isso, não se preocupe com velhas amarras e foque no que realmente importa: as pessoas e em como condicionar essas pessoas a estarem motivadas e inspiradas para embarcar neste mar de novidades. Trabalhos, prioridades e faturamento vêm e vão, mas as pessoas ficam e são responsáveis por mudar o mundo. 

Cristiano Soares é country manager da Deel, startup líder global em gestão de pagamento para times internacionais

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