A série Love, Death & Robots é a nova aposta de animação da Netflix. Produzida por David Fincher (Seven e Clube da Luta), Joshua Donen (Gone Girl), Jennifer Miller (Garota Exemplar) e Tim Miller (Deadpool), a primeira temporada traz 18 episódios independentes, com aproximadamente dez minutos de duração cada. Os temas abordados incluem algumas das principais discussões do mercado de tecnologia atual, como robótica, viagem espacial e realidade virtual.
Apresentados em visuais diferentes, os episódios abordam os desdobramentos da interação entre pessoas e máquinas e a consolidação de futuros distópicos. A aproximação entre realidade e ficção científica deve agradar fãs de séries como Westworld e Black Mirror. Veja abaixo alguns dos principais questionamentos sobre negócios, vida e tecnologia levantados pela série.
Real e digital
A aproximação entre o físico e digital é tema recorrente entre os episódios. É o caso de “Beyond The Aquila Rift”, que apresenta futuro distante e completamente tecnológico, onde os personagens vivem tão imersos no virtual que não conseguem mais distinguir o que é real e o que é digital (e acabam colocando em xeque seus próprios conceitos de realidade).
O futuro dos robôs
Os diversos futuros que podem surgir da relação entre homens e máquinas são o tema central de “Three Robots”. O episódio é ambientado em um mundo pós-apocalíptico e narra a história de três robôs que tentam descobrir os motivos que levaram à extinção dos humanos – enquanto descobrem sua própria humanidade. Os diálogos também contemplam discussões sobre meio-ambiente e sustentabilidade.
Inteligência humana ou artificial?
Assim como já diz o nome, “Love, Death & Robots” é uma série sobre a a relação entre homens e máquinas. A relação cada vez mais próxima entre a inteligência humana e artificial, por exemplo, serve de gancho para “Sonnie’s Edge”, no qual uma arena de lutas de monstros serve como palco para discutir o papel de avatares virtuais em nossas vidas reais.
Natália Fazenda
Área de Conteúdo da HSM