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Inteligência emocional: como isso era irá afetar nosso comportamento no futuro?

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lbrito

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Em 2001, o filme “A.I. Inteligência Artificial” levantou discussões necessárias e curiosas sobre o avanço das tecnologias em um mundo onde essa realidade ainda era bem distante. A internet tinha acabado de dar as caras, mas ainda era bem lenta. As redes sociais eram inexistentes, e praticamente ninguém apostaria que um celular, como o Iphone, pudesse ser o responsável pela maior mudança disruptiva dos últimos tempos.

Mais de 15 anos depois, o mundo se vê refém das tecnologias. Não consegue mais viver sem o celular, que perdeu totalmente seu propósito de ser apenas um ‘telefone sem fio’ e se tornou um dispositivo onde você consegue fazer tudo com a rapidez de um toque.

Além disso, ao falar com a assistente digital de seu celular, chega a fazer sentido todo aquele debate que o filme “A.I. Inteligência Artificial” levantou no passado. Robôs por exemplo já são uma realidade, e a cada dia se tornam mais acessíveis.

Porém, onde foi parar nosso lado emocional em um mundo com tantos dados, inovações, tecnologia, informação e rapidez na comunicação?

De fato, a tecnologia e a internet nos deram a oportunidade de nos conectarmos com pessoas de qualquer lugar do mundo, e de várias maneiras. Seja por uma mensagem de whatsapp, um vídeo enviado por Snapchat, uma foto compartilhada em alguma outra rede, ou uma conversa por videoconferência. Não há mais desculpas para dizer que não fala com um amigo há anos, se você o tiver em pelo menos uma de suas redes sociais.

Mas o que todas essas tecnologias ainda não podem oferecer é algo que talvez ande se perdendo em um mundo tão conectado digitalmente: a percepção das emoções.

A inteligência artificial pode superar os humanos em várias coisas, e até substituí-los em alguns cargos – assunto que ainda gera muita polêmica -, mas o que os cientistas andam tentando fazer é algo que vai muito além das nossas expectativas, e ainda assusta um pouco: fazer com que a IA saiba identificar sentimentos humanos.

Rana el Kaliouby, doutora em comunicação, tecnóloga e empreendedora, acredita que essa realidade pode estar mais próxima do que a gente imagina, e que em breve as tecnologias serão capazes não só de decifrar nossas emoções, como também de reagir a elas.

Ela criou a tecnologia de reconhecimento de emoções através de dispositivos com câmera, e isso já está sendo usada por mais de um terço das empresas Fortune 100.

Se todo o rastro de informação que você deixa na internet já é interpretado e usado a favor de muitas empresas, como essa oportunidade de saber qual reação de seus usuários vai afetar o mercado no futuro?

É essa a perguntar que você deve começar a pensar em responder daqui pra frente!

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