Premiado CEO e empreendedor serial, com um portifólio que totaliza mais de US$ 100 milhões em investimentos da Cisco, Oracle e Accenture, David Roberts tem seus cases de liderança, gestão e tomada de decisões como objeto de estudo em escolas de gestão como Harvard, Stanford e Berkeley.
Formado em Ciência da Computação e Engenharia pelo MIT, especializado em Inteligência Artificial e Engenharia de Biocomputadores com MBA pela Harvard Business School, Roberts preside atualmente o conselho da HaloDrop (serviços de drones) e da 1QBit (softwares para computadores quânticos).
Na quinta e última parte da jornada digital da HSM Expo, Roberts nos trouxe um interessante recorte sobre sua visão do que é a disrupção. O exemplo escolhido foi a empreitada de Frederic Tudor, um empresário que se dedicou a exportar a água congelada dos lagos perto de Boston, no final do século XVIII, criando a Tudor Ice Company.
Tudor extraiu uma mercadoria já existente na natureza, distribuiu por cidades quentes e, assim, criou uma nova necessidade que demandava um novo produto: o gelo. Esse tipo de negócio prosperou até o fim do século XIX, quando essas companhias passaram a sofrer com a concorrência Em seguida, a disrupção no setor de gelo se deu após a invenção das geladeiras.
“Por que tantos ficam cegos para a disrupção?”, provocou Roberts.
“Deixo vocês com o que acredito ser o princípio mais importante para qualquer líder empresarial no século 21 compreender: a clássica Teoria de Disrupção de Clay Christensen que afeta todos os negócios e setores do mundo“, finalizou.
A disrupção segundo o pai da inovação corporativa – A inovação disruptiva descreve um processo pelo qual um produto ou serviço inicialmente ganha terreno de maneira simplória, na base de um mercado e, então, se move implacavelmente para o mercado superior, eventualmente substituindo os concorrentes estabelecidos.
Diferentemente do que se dissemina, as inovações disruptivas não são tecnologias revolucionárias que deixam bons produtos melhores; em vez disso, são inovações que tornam os bons produtos e serviços mais acessíveis e baratos, disponibilizando-os para uma população maior.
After Talk sobre Disrupção, com Eduardo Ibrahim – Executivo, empreendedor, especialista em Economia Exponencial e professor da Singularity University Brazil, Edu Ibrahim seguiu o papo sobre disrupção mostrando como a convergência de tecnologias exponenciais está transformando a economia, as carreiras e os negócios no mundo.
Ele destacou como as tecnologias exponenciais passam por um ciclo de crescimento que começa com a digitalização, passa pela disrupção e chega na democratização. “Nesse caminho existem muitas resistências culturais, políticas e organizacionais. Precisamos entender onde estão essas resistências para poder superá-las, caso contrário fica impossível seguir“.
Ainda segundo Ibrahim, os economistas mais notáveis da história tentaram modelar a inovação em modelos econômicos, modelos de negócios, e não conseguiram. Isso porque, por mais que você tenha processos e incentive, a inovação tem um efeito aleatório que as empresas e governos não estão preparados para recepcionar.
Você pode assistir à palestra de Jeffrey Pfeffer e outros nomes como Esther Perel, Fritjof Capra e Don Miguel Ruiz comprando ingressos para a HSM Expo ’21 nesse link.