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Gamificação: O impacto dos jogos educativos no desenvolvimento cognitivo

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ithsm

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Não é de hoje que se discute a importância das brincadeiras na educação infantil. Estudos da Universidade de Miami indicam que a utilização de atividades lúdicas proporciona um “ambiente seguro” durante o processo de aprendizagem infantil, especialmente em questões que demandam o uso da lógica.

Porém, engana-se quem pensa que a diversão não pode ser uma grande aliada no desenvolvimento cognitivo e na capacitação técnica diversas fases da vida. Os jogos e brincadeiras desempenham um papel fundamental na formação de um pensamento lógico e das habilidades motoras.

Na primeira infância, a utilização das brincadeiras no ensino é extremamente importante, pois é nesse momento que as crianças se sentem à vontade para explorar e descobrir novos mundos, já que a brincadeira também é uma forma de aprendizado. Além disso, um ensino mais leve e lúdico é mais atrativo para os pequenos, pois gera um interesse maior em entender e participar da atividade e socializar com os colegas.

Apesar de uma certa discriminação, o uso de videogames também pode trazer um grande aprendizado durante a adolescência. Jogos como Assassin’s Creed, por exemplo, são capazes de dar uma grande aula de geografia, com mapas complexos para conquistar missões primárias e secundárias, além de contextualizar com a parte histórica da antiga Grécia ou, até mesmo, da França.

Os Role-playing Games (RPGs), jogos de interpretação, também vêm para ajudar em questões matemáticas de lógica e de semântica, auxiliando na construção e entendimento de diferentes tipos de narrativas.

Já na fase adulta, a gamificação é muito bem-vinda para os negócios. Se bem utilizados, os elementos de jogos podem contribuir, e muito, para a experiência dos consumidores, com layouts mais atrativos e usabilidade mais intuitiva, podendo ser aplicados nos mais diversos softwares.

Além disso, os jogos são capazes de estimular a conquista de objetivos. É neste momento que atividades antes vistas apenas para passar o tempo, também são capazes de desenvolver mecanismos importantes como a empatia e habilidades sociais.

Para esse público, é possível notar o surgimento de outras características durante a prática do jogo, como flexibilidade, resiliência e soluções inovadoras para a resolução de problemas. E são justamente esses requisitos que são essenciais no ambiente de trabalho, uma vez que é onde lidamos diariamente com todo tipo de pessoas e adversidades.

Já para a terceira idade, os jogos vêm para manter o cérebro ativo e estender as conexões mentais, uma vez que é nessa época que o desenvolvimento cognitivo começa a apresentar sinais de declínio.

Aqui, o recurso pode ser aplicado para todos os gostos: para aqueles que são mais analógicos, as clássicas revistinhas de banca de jornal, com palavras-cruzadas e sudoku são a saída; já para os vovôs e vovós mais modernos, é possível encontrar jogos online e aplicativos para smartphones com a mesma proposta e ainda de forma gratuita.

Ao introduzir essas práticas ao dia a dia dos idosos, os resultados não poderiam ser mais animadores: reforço de memória, criatividade e atenção visual. Além disso, sabemos que nada como uma boa brincadeira para nos reunirmos com entes queridos e desenvolvermos o senso de pertencimento a algum grupo.

Por isso, nada de falar que “joguinhos” são coisa de criança. Utilizar essa ferramenta pode ser a garantia de uma mente saudável e de uma pessoa bem sucedida e feliz!

Samir Iásbeck é CEO e Fundador do Qranio, plataforma mobile de aprendizagem que usa a gamificação para estimular os usuários a se envolverem com conteúdos educacionais em todos os momentos

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