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Engajar, competir e ter sucesso: conheça a estratégia que promete fazer a diferença na sua empresa e no seu RH

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ithsm

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Engajar, competir e ter sucesso: conheça a estratégia que promete fazer a diferença na sua empresa e no seu RH

Quais as competências que a sua empresa precisará para ter sucesso no futuro? Kelly Palmer, que já foi diretora de aprendizagem do Linkedin e do Yahoo, faz essa pergunta com certa regularidade a CEOs e executivos de empresas de diferentes portes e segmentos. Como na maioria das vezes a resposta é “não sei”, ela decidiu, junto com David Blake, escrever o livro “The Expertise Economy: how the smartest companies use learning to engaje, compete and succeed”.

Na visão dos autores, as empresas que possuem uma cultura de aprendizagem já estão preparadas para esse futuro que, apesar de incerto, oferece uma boa dose de certeza de que aprimorar-se (upskilling) e requalificar-se (reskilling) será mandatório para quem deseja ter sucesso.

“As pessoas ainda têm uma visão míope sobre o que é aprender, pois conectam o tema do aprendizado com matricular-se em um curso ou frequentar sala de aula”, afirma Kelly Palmer em uma entrevista para um canal de TV americano. Segundo a autora, as pessoas precisam olhar para aprendizagem como parte do dia a dia, pois é possível aprender lendo notícias, vendo vídeos curtos, ouvindo podcast, fazendo mais perguntas em reuniões, entre outras tarefas que trazem novos insights.

Uma empresa que possui uma cultura de aprendizagem atende as necessidades de todos os stakeholders:

• Funcionários: o aprendizado é um bom caminho para o desenvolvimento e crescimento profissional. Colaboradores que estão aprendendo tendem a se engajar mais em seus desafios;
• Clientes: as necessidades do mercado vão mudando com o tempo e a empresa disposta a aprender consegue não só captar essas mudanças, mas também adquirir novas competências para atender melhor seus clientes;
• Empresa: custa menos e é mais humano oferecer ao time atual condições de aprimoramento de competências do que dispensar parte do time e contratar pessoas que já as possuem;
• Acionistas: empresas que estão à frente da concorrência geram mais valor e mais retorno ao acionista.

Aos líderes de Recursos Humanos fica a provocação de repensarem seus modelos tradicionais de universidades corporativas, pois no mundo ágil em que vivemos o aprendizado precisa estar incorporado ao dia a dia da organização. Isso não significa “matar” o modelo, consolidado especialmente em grandes organizações, mas sim adicionar a cultura da sua empresa (que pode ser definida como o conjunto de símbolos, sistemas e rituais) incentivos para que as pessoas busquem o autodesenvolvimento.

“Antes de dizer para as pessoas o que elas devem aprender, precisamos empoderá-las para que elas aprendam mais sobre aquilo que verdadeiramente amam. Depois, como empresa, podemos dar dicas de quais skills a nossa organização precisará no futuro e oferecer condições para que elas possam se desenvolver”, comenta Kelly Palmer.

Que saber mais? Kelly Palmers estará no Brasil no dia 19 de março de 2019 no HR Conference, evento promovido pela HSM, e certamente terá muito mais cases e experiências para compartilhar. Te vejo lá?

Gabrielle Teco, Head of Marketing & People at GESTO Jornalista de formação e curiosa por convicção, escrevo e palestro sobre coisas que me interessam: de alimentação saudável a empreendedorismo, pois essa diversidade me instiga e diz muito sobre mim. Técnica em nutrição, pós-graduada em marketing, trabalhei por quase 10 anos em startup, passei pelas melhores universidades do país e já vivi uma experiência incrível em Stanford. Desde 2017 assumi novos desafios na GESTO, uma scale up com o selo Endeavor, e estou amando trabalhar por um propósito incrível: trazer sustentabilidade para o setor privado de saúde no Brasil!

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