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“É um erro dizer que dados apenas objetificam os colaboradores”, aponta vice-presidente da Falconi

por:

Caroline Verre

Caroline Verre

É impossível dar conta das grandiosidades da empresa, diferentes complexidades exigidas entre o mundo físico e digital, sem dados para analisar a melhor tomada de decisão.

Diferente do que era antes, as empresas, muitas vezes, estão com diversos setores, áreas que se desmembraram em outros grupos, novos prédios e até variações dos prédios existentes.

Fernando Ladeira, que é vice-presidente da Falconi, destacou essa percepção para deixar clara a necessidade de People analytics, como forma de inteligência para que você consiga entender as necessidades dos colaboradores presentes.

Em seu painel no Sest Senat Summit, o vice-presidente da Falconi destacou quanto o algoritmo, inserido na inteligência artificial que maneja estes dados, consegue produzir uma alternativa para dar conta das rotinas existentes.

Com este tipo de manejo para a gestão de pessoas, foi possível compreender algumas previsibilidades, antecipar tomadas de decisões, enxergar questões problemáticas e, ao mesmo tempo, conseguir lidar com a economia dos recursos existentes.

Fernando destaca o quanto este trabalho ainda consegue compreender quem não está pronto para alguma função. Seja pela repetição do erro ou pelo que é perceptível, há uma questão que é sinalizada por este tipo de análise e que pode ser cuidada.

Quando não há essa informação e se perde em uma gama de pessoas e hierarquias, a situação extremamente frágil e as decisões são baseadas em padrões antigos, que talvez já não façam sentido.

“Percebam como é possível que as soluções se tornem customizáveis e personalizáveis. Eu posso lidar com todos os colaboradores da minha empresa e enxergar onde estão os entraves. Administrar recursos é algo extremamente necessário e só é possível com mapeamentos estratégicos.  A economia de recursos tem mostrado uma compreensão e é possível um crescimento, mas ainda tratam isso como tabu e precisa constantemente ser rebatido.”

A melhor forma do RH ser estratégico é se conectar com as dores reais do negócio e entender o que realmente está ocorrendo na empresa, de forma individual também. Por isso, é necessário construir um sistema, com diversidades e outras inteligências, para que consigam trabalhar com o montante de dados e consiga criar insights para isso.

Fernando Ladeira, Vice-presidente da Falconi, deixou clara a necessidade dos usos de dado na área de RH, em seu painel no Sest Summit Senat 2023

O papel do RH hoje

O vice-presidente da Falconi destaca que há uma a complexa função e desejo das empresas nesta área. Em suma, conseguiu identificar que esperam que este setor consiga: acelerar; conseguir desenvolver e enxergar a capacidade de talento; coletar informações; e permitir que o talento tenha seu espaço.

Mas, em sua fala, Fernando destaca que, hoje, só consegue tudo isso graças aos dados.

Com o rastreio, é possível um mapeamento, criação de insights e entendimento sobre a realidade da organização, inclusive nos processos de diretriz e governança da empresa.

Além disso, em seu painel, deixou claro como é necessário expandir esta ideia de gestão de pessoas para todas as áreas da organização. É necessário compreender que o RH hoje precisa de outras inteligências, como a necessidade de um cientista de dados para curar a situação de acordo com os regimentos e diretrizes das questões necessárias de cada área.

Ter uma área que se situe alienada não funciona mais: precisa participar e estar atenta em todos os meandros da organização, com uma integração dos dados trabalhados para que se alinhem em conversas necessárias no exercício de seu trabalho nas empresas.

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