[vc_row][vc_column][vc_column_text]Geração Z são aqueles nascidos após 1995 e que cresceram e foram educados fortemente influenciados pela tecnologia e mídias sociais, mas também em um cenário de profunda recessão econômica – a mais séria desde a Grande Depressão.
O relatório 2014 High School Careers, divulgado neste mês, mostra que 80% dos estudantes do ensino médio nos Estados Unidos têm a intenção de fazer estágio enquanto ainda estão nessa fase da vida escolar, antes de ingressar na faculdade.
Esses estudantes pertencem à chamada Geração Z, aqueles nascidos após 1995 e que cresceram e foram educados fortemente influenciados pela tecnologia e mídias sociais, mas também em um cenário de profunda recessão econômica – a mais séria desde a Grande Depressão.
Para Rony Zarom, fundador e CEO da Newrow, empresa de tecnologia e desenvolvimento de plataformas para comunicação e educação, esses elementos fazem essa geração ser mais sofisticada, educada e conectada que as anteriores. É uma geração também motivada, com mente empreendedora e focada, características cobiçadas no mundo dos negócios.
As empresas que estão recrutando os melhores talentos dessa geração devem preocupar-se em criar programas internos de estágio que se aproximem ao máximo desses valores e do espírito empreendedor desses jovens, segundo Zarom.
Em artigo para a revista Entrepreneur, Zarom escreve que as organizações devem pensar neles como “intrapreneurs” (algo como “estagiários-empreendedores”). “Incluir mais estagiários com espírito empreendedor às equipes é crucial para qualquer organização sobreviver, manter-se relevante e crescer de forma sustentável”, afirma Zarom.
Para fazer isso, os líderes devem empoderar os jovens da Geração Z para que eles produzam inovações significativas. Para começar, as empresas devem prover as ferramentas e estruturas adequadas ao estilo de trabalho, de comunicação e de aprendizado dessa geração. Zarom sugere três ações nessa direção:
Desenvolver formas de trabalho online. A Geração Z é a primeira totalmente digital e quase metade de seus integrantes passa mais de dez horas conectada diariamente, além de ser multitarefa, conseguindo lidar com até cinco telas ao mesmo tempo. Para aproveitar esse comportamento hiperconectado, as empresas devem usar aplicações e áreas de trabalho baseadas em computação em nuvem e em tecnologias móveis.
Combinar vídeo e comunicação pessoal. Mais da metade dos integrantes da Geração Z prefere comunicação pessoal a usar e-mail e outras formas de envio de mensagens. O uso do vídeo é o que mais atrai esses jovens quando têm de usar a tecnologia para se comunicar. Quase 95% deles visitam o YouTube ao menos uma vez por semana. Quando não há a necessidade de se encontrar com alguém pessoalmente, o vídeo é a melhor forma de se comunicar para essa geração, seja para uma sessão de brainstorm ou uma reunião.
Explorar o aprendizado online. Quase metade dos integrantes da Geração Z prefere aprender por meio das ferramentas digitais e considera a internet a forma mais fácil de obter conhecimento.
Ajustar o ambiente de trabalho para conseguir o melhor da Geração Z não é tarefa fácil. Mas, segundo Zarom, fazer isso e gastar algum tempo para entender como os membros dessa geração se comportam, o que valorizam e de que forma se comunicam pode ajudar a levá-los a contribuir de maneira significativa para o sucesso do negócio.
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