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lbrito

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]Coloque o termo “bots” do Google e você verá uma tela cheia de indicações de páginas sobre vírus, malwares e outros bichos que infectam computadores e redes mundo afora.

É preciso ir um pouco além na pesquisa para descobrir que existem os “bots do bem”, ou legítimos, e os “bots do mal”, os maliciosos programas criados por hackers que infectam computadores e roubam dados dos incautos, gerando falsas impressões de anúncios, criando spams ou derrubando redes para criar suas próprias vias de infestação.

O mecanismo é parecido: os dois fazem varreduras e coletam informações da rede. Mas enquanto o segundo tem a finalidade de cometer fraude ou simplesmente causar problemas, o primeiro ajuda a ranquear os resultados das buscas na internet para, por exemplo, ajudar a manter sites de esportes e previsão do tempo atualizados. Google e Bing, por exemplo, usam bots para explorar páginas web e analisar conteúdo, organização e links, usando essa informação para determinar o ranking das páginas. São os chamados spider bots.

Os trader bots se infiltram em sites de leilão e vendas para encontrar as melhores ofertas de um produto ou serviço. Já fez uma pesquisa no Buscapé? É com seus bots que eles vasculham os sites dos parceiros para exibir as melhores ofertas. Há também os bots de mídia e dados, que fornecem atualizações sobre clima, notícias e esportes, cotação de moedas e outros dados, e os bots de copyright, que procuram plagiadores e outros violadores de direitos autorais.

O termo vem de “robôs” (robots) e tem tudo a ver com inteligência artificial. Os especialistas garantem que logo, logo esses programas que se reescrevem automaticamente conforme a demanda estarão garantindo todo mês a chegada dos produtos de sua lista de compras personalizada à sua despensa.

Se no início o trabalho dos hackers de fazer surgir anúncios malfeitos em seu navegador não parecia muito glamoroso, agora está fazendo brilhar os olhos de grandes investidores em aplicativos e softwares. Empresas como Facebook, Google, Microsoft, Amazon e Apple estão sempre em busca de maneiras de oferecer mais a seus usuários, de forma automatizada, com interfaces interativas e serviços controlados por voz. Muitas startups, por sua vez, estão construindo esses bots como serviços unitários ou aplicativos instalados em plataformas maiores. E é nelas que os grandes capitalistas de risco estão de olho.

Para muitos investidores, os bots são a tecnologia que vai potencializar a próxima onda de inovação – se antes foram os celulares e as redes sociais, agora é a hora da inteligência artificial.

Nota do Editor: Fundador da Evernote e hoje o nome por trás da empresa de investimentos General Catalyst, Phil Libin estará na HSM Nova Expo 2016, que acontece em São Paulo de 7 a 9 de novembro. Saiba mais: www.hsm.com.br/expo2016[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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