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A matemática do otimismo

por:

Caroline Verre

Caroline Verre

Seguindo para o segundo dia de ATD, desta vez trazemos um texto de Carol Olinda.

Qual história você contar? Quantas “tatuagens emocionais” você carrega na vida?

Robert X, da Deal World, mexeu profundamente com as emoções de um auditório lotado, ao apresentar seu método para contar histórias significativas por meio de “brain tattoos”, ou tatuagem para o cérebro.

O trabalho consiste em ajudar as pessoas a descobrirem sua própria história, e revelar sua essência – muito além de qualquer mantra – em uma tatuagem, que traga significado, curiosidade e conexão, enquanto as ajuda a desenvolver habilidades.

Foi impossível não se emocionar com as histórias contadas, e o que mais impactou foi pensar em quais histórias estamos contando ao mundo.

Fiquei me questionando sobre como abraçamos rapidamente rótulos que nos tornam vítimas das circunstâncias, tais como: “não tive oportunidade”, “possuo tal limitação”, quando, temos ao nosso alcance o PODER DE MUDAR NOSSA PRÓPRIA NARRATIVA, e criar uma “tatuagem emocional”, positiva, que conte ao mundo quem verdadeiramente somos.

Talvez sobreviventes, curiosos, resilientes… Fiquei pensando sobre qual história gostaria de tatuar e cheguei a frase: “Coragem para ir, ousadia para ficar”.

O método com apenas cinco passos é bastante simples, porém potente para gerar muitas reflexões e provocações:

Refletir: Quais as palavras que te movem / marcam? Selecione pelo menos três delas para começar a contar a sua história.

Identificar: Identifique qual das palavras tem maior valor ou significado para você.

Desenvolver: Para a palavra escolhida, desdobre três histórias – positivas ou negativas – do que ela representa na sua vida.

Criar – Escolha a história que mais te marcou e compreenda como ela se conecta contigo. Passe então a criar sua “brain tattoo”. Vá além do mantra, abra-se a curiosidade.

Descobrir: Como isso te marca? Como desperta o interesse no outro? O que muda a partir de agora no seu jeito de pensar e agir?

 “Ser otimista é uma questão de sobrevivência”, Matthew Mcconaughey.

Matthew Mcconaughey, ator, roteirista, e ganhador do Oscar, lotou a plenária para compartilhar suas histórias.

Ele trouxe o conceito de “matemática do otimismo”,  afirmando que quando você é um otimista realista, você sempre soma.

Destacou a necessidade de preparo para desenvolver grandes personagens, e de como o desconforto o levou as suas performances mais icónicas, como em Clube do Compra Dallas, no qual se propôs a emagrecer 2,5 quilos ao dia, chegando a perder quase 50 quilos para viver o personagem.

Segundo Matthew, sentir desconforto  te leva a tirar o máximo de si e te prepara para adaptar-se a novos contextos. A arte, ele continua, se traduz na história humana, e por isso no conectamos com tanta intensidade. Há ciência, há preparo, mas há muita conexão.

Isso tem uma correlação direta com o papel de líder, que precisa olhar a equipe com os olhos do outro, ou seja, ser o outro!

Matthew, ainda destacou como uma boa liderança impacta diretamente na performance do time, trazendo como exemplo diretores que lhe deram autonomia sobre seus personagens. Ao empoderá-lo, simplesmente ele pode entregar a sua máxima performance.

Os caminhos da Inovação e Alta performance passam pela segurança psicológica.

Essa é a defesa de Paul Zak que trouxe uma palestra riquíssima de insights e destacou como a felicidade e o bem estar dos colaboradores, afetam diretamente nos resultados das empresas.

Mais do que estudos empíricos, Paul apresentou a importância de medir o bem estar, utilizando a neurociência e a tecnologia.

Mecanismos como o biofeedback auxiliam as organizações a identificarem como seus colaboradores estão em relação ao ambiente de trabalho e os permitem tomar decisões e criar estratégias para a ampliação da segurança psicológica.

Esse tipo de mecanismo permite desde uma gestão singular em relação as necessidades individuais, ao mesmo tempo que dá a Cia a oportunidade de realizar experimentos e corrigir erros de rota, como por exemplo, identificar líderes e neutralizar lideranças tóxicas.

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