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O conceito de privacidade e a revolução da tecnologia big data

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lbrito

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O que é privacidade? Segundo o Google é a habilidade de uma pessoa controlar a exposição e a disponibilidade de informações acerca de si mesma. Sendo assim, entende-se que o que é ou não privado depende exclusivamente de cada um de nós.

Hoje, com as redes sociais e a tecnologia big data, a linha tênue entre o que é privado e o que é público abre algumas discussões interessantes e ainda sem respostas. Quando alguém faz um vídeo sobre seu dia a dia e o posta nas redes sociais, está tornando público algo que é privado. As pessoas podem assistir, comentar, interagir e compartilhar com outras que talvez nunca ouviram falar de você. Atualmente, esse hábito é normal e acontece o tempo todo.

Então, qual é o real perigo disso? Nas redes sociais, o controle que cada um tem sobre aquilo que está colocando na rede ainda depende exclusivamente do usuário, com exceção de conteúdo hackeado para uso de cyberbullying, que inclusive é crime.

Mas quando se trata de big data, as coisas são um pouco diferentes. Especialistas ainda acreditam que é preciso muita regulamentação para evitar o uso incorreto e antiético dessas informações.
Graças às tecnologias exponenciais e à popularização do uso de smartphones, muitas empresas têm acesso ao que você come, ao trajeto por onde você passa, ao que está pensando em comprar, entre outras informações, que são usadas para analisar o comportamento do consumidor.

Entretanto, será que a maioria das pessoas sabe que anda oferecendo todos esses dados pessoais de mão beijada para todas essas organizações? Pode-se afirmar que não. E o motivo dessa resposta negativa vem do fato de que quase ninguém lê os termos e condições de uso de aplicativos que costuma instalar no celular. Ao assinalar a opção “aceito”, tecnicamente você autoriza que aquele app utilize seus dados.

Utilizar seus dados para quê? É essa a dúvida que permeia as discussões sobre privacidade. Enquanto algumas empresas podem usá-los como forma de entender a necessidade de seu público, essas informações podem ser empregadas de má-fé por outras organizações, ou até mesmo pelo governo.

Por isso, muitos projetos estão sendo criados para que haja uma regulamentação clara sobre a utilização desses dados e como o usuário pode proteger sua privacidade com relação a isso. O próprio ex-presidente dos Estados Unidos Obama publicou em 2012 o projeto Declaração de Direitos de Privacidade do Consumidor (CPBR), com o intuito de oferecer aos consumidores o poder de opinar sobre a forma como as empresas utilizam a tecnologia big data.

Por mais pertinente que seja esse documento, ainda faltam legislações mais transparentes e objetivas com relação a este polêmico assunto. Embora já se converse sobre projetos de leis para garantir maior privacidade ao consumidor, bem pouco é realmente colocado em prática. Quanto mais essas medidas demoram para acontecer, mais a tecnologia avança e causa outras mudanças no mundo.

Mas voltando à discussão do que é privado, será que as pessoas que nasceram em um mundo onde compartilhar a vida abertamente nas redes sociais é normal estão realmente se importando com a quantidade de dados que deixam de rastro pela internet? Quão perigoso pode se tornar isso no futuro? Precisamos parar para pensar em tudo isso!

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