Impulsionado pela ascensão das fintechs, o movimento de open banking é baseado no compartilhamento de dados entre empresas e instituições financeiras (com autorização dos usuários). O modelo gira em torno do uso de APIs que integram as plataformas usadas por organizações de diversos tamanhos, perfis e segmentos. O objetivo é agilizar o fluxo de informações e permitir que os clientes possam acessar seus próprios dados em qualquer ambiente. Veja abaixo as respostas para as principais perguntas relacionadas ao movimento.

Como funciona?

A partir da integração entre diferentes sistemas (e da permissão de compartilhamento de dados pelos clientes), o open banking permite que os usuários finais acessem suas informações em qualquer plataforma de atendimento. Nesse modelo, o cliente tem total liberdade, por exemplo, para movimentar seus dados bancários e fazer transferências entre diferentes instituições, deixando de depender exclusivamente do aplicativo de seus bancos.

O que eu ganho com isso?

Além de descentralizar e democratizar o acesso a movimentações financeiras, o open banking tende a tornar a experiência bancária mais atrativa, transparente e competitiva. Para os clientes, os benefícios podem ser traduzidos em tarifas mais baixas e serviços mais eficientes. A facilidade e agilidade das transações são outras vantagens.

Os bancos estão ameaçados?

O ambiente de disputa entre fintechs e instituições financeiras tradicionais deu lugar a um cenário composto por iniciativas de colaboração. Nesse novo contexto, o open banking surge como uma oportunidade para que grandes bancos continuem a inovar e a evoluir digitalmente. O principal risco, nesse caso, é a resistência em adotar novas tecnologias.

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Natalia Fazenda
Jornalista e curadora de conteúdo da HSM