“Bohemian Rhapsody” e as lições de um bom trabalho em equipe
Há menos de um mês o filme Bohemian Rhapsody, que conta a história do lendário Freddie Mercury e sua trajetória na banda Queen, lotou as salas de cinema de todo o Brasil. Se você assistiu, com certeza se emocionou em algumas cenas, além de sair da sessão com aquela vontade de chegar em casa e ouvir os álbuns antigos da banda. Ou, ainda, procurar no YouTube vídeos com a performance da banda no evento Live Aid.
Até para quem não é contemporâneo de Freddie Mercury , ficam claros no filme quão talentoso ele era, sua performance extraordinária nos palcos e a riqueza de seu legado musical.
Entre tantas leituras que Bohemian Rhapsody nos permite fazer: reflexões sobre as dificuldades que o vocalista do Queen teve para se encaixar na sociedade, sua busca pela aceitação dos pais e até sobre sua sexualidade, a história mostra também como, acima de tudo, ele e os outros integrantes da banda formavam uma boa equipe quando juntos.
Podemos tirar pelo menos duas conclusões de como o Queen funcionava como time e até aprender algumas dicas de como gerenciar uma equipe de alta performance.
Equipes são quase uma família
Muitos especialistas costumavam defender que o relacionamento entre a liderança e seus colaboradores deveria ser estritamente profissional. Felizmente hoje em dia, esse cenário tem mudado em algumas empresas de inovação, onde se descobriu que, quanto mais você se aproxima de seu time, permitindo-se conhecê-los melhor, mais alinhada sua equipe se torna.
Em Bohemian Rhapsody é possível perceber o sentimento de família que a banda cultivava entre si. Esse conhecimento profundo que cada um deles tinha dos outros integrantes era um dos principais fatores para que a banda estivesse superengajada e sempre se reinventando.
Boas equipes entram em conflitos
Aquele velho ditado “Eu mando, vocês obedecem” já não funciona mais nas empresas há muito tempo. Hoje, a liderança entende a importância de ouvir seus colaboradores e, mais do que isso, entende quanto a opinião deles é relevante, mesmo em situações em que eles discordem de alguma ideia ou projeto. Pessoas que não discutem não conseguem achar solução para nada.
Uma cena no filme mostra claramente que bons conflitos entre as equipes podem ser saudáveis para promover a inovação. Na cena em que Freddie Mercury pensa em lançar carreira solo, mas depois volta atrás, ele acaba confessando aos outros integrantes que era bastante difícil criar algo de valor numa gravadora em que todos aceitavam de primeira tudo o que ele falava; ele ainda exalta seus companheiros de banda por discordarem dele quando era necessário.
Além de ser um filme fantástico, Freddie Mercury nos inspira, seja como artista ou líder! Se você já assistiu, deixe nos comentários suas impressões!
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