[vc_row][vc_column][vc_column_text]Entre outubro e dezembro, a maior parte das empresas no Brasil dedica-se a finalizar o planejamento e o orçamento anuais para o exercício seguinte.
Com a perspectiva de crise econômica e política adentrando 2016, esse planejamento torna-se ainda mais crucial.
Diante de tal cenário, as dicas de especialistas em planejamento estratégico podem fazer a diferença para enfrentar os desafios colocados no horizonte. Em artigo publicado na Forbes, Bill Fotsch e John Case apresentam alguns pontos-chave que empreendedores, gestores e equipes devem ter em mente na hora de realizar e executar o planejamento.
Para torná-lo mais produtivo e com mais possibilidade de ser um fator decisivo para o sucesso do negócio, Fotsch e Case recomendam que os envolvidos incluam três perspectivas no processo.
A primeira é considerar que todos os funcionários têm muito a dizer e a contribuir. Se a empresa é pequena, vale a pena parar as operações por um ou dois dias para que todos participem do processo de planejamento. Se for uma organização grande, o ideal é que cada unidade de negócio tenha um representante durante as etapas da elaboração do planejamento.
Segundo Fotsch e Case, os funcionários podem contribuir revelando suas percepções sobre onde estão as grandes oportunidades no mercado e as medidas que a organização pode adotar para reduzir custos, aumentar as vendas e melhorar o relacionamento com os clientes.
Além disso, incluí-los no processo os faz sentir-se parceiros do negócio, aumentando seu engajamento e o apoio na execução do que for planejado.
Outro ponto-chave, segundo Fotsch e Case, é que os dados vindos dos clientes devem alimentar o processo de planejamento.
Eles destacam que as melhores empresas obtêm feedback regularmente de seus consumidores por meio de sistemas que buscam saber do que os clientes gostam e não ao fazerem negócio com a organização, o que eles desejariam que a empresa oferecesse e quem eles consideram um concorrente real. Essas informações fornecem excelente conhecimento do mercado para alimentar o processo de planejamento.
Uma terceira dica é ter em mente que as pessoas entendem os aspectos financeiros de um planejamento. Alguns proprietários e gestores zombam da ideia de perguntar a opinião dos funcionários sobre investimentos e novos projetos, pois pensam que os trabalhadores só querem saber de mais benefícios. Mas empresas que operam com transparência e que ensinam a seus colaboradores os fundamentos econômicos de um negócio colhem resultados que provam o contrário.
Assim como Sun Tzu escreveu em A arte da guerra, a diferença entre um plano bem-sucedido e um que fracassa está na qualidade da informação que se tem e no moral e energia da equipe. Para Fotsch e Case, boas informações vindas de clientes e funcionários engajados fazem toda a diferença. E também transformam o processo de planejamento em uma atividade muito mais interessante.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]