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Inovação e meio ambiente de mãos dadas

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lbrito

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]O governo de Barack Obama está chegando ao fim e, em paralelo à acirrada corrida presidencial, a imprensa internacional avalia as conquistas da administração do presidente democrata.

Um dos tópicos de maior destaque tem sido os avanços ambientais trazidos por essa administração. Apesar da tradicional aversão dos Estados Unidos à assinatura de protocolos internacionais, como o Protocolo de Kioto e muitos outros que envolvem questões sociais, o presidente Obama deve ser lembrado, entre outras coisas, por ter enfrentado pela primeira vez as mudanças climáticas.

Em agosto de 2015, Obama anunciou seu Plano de Energia Limpa, que apresentou uma série de medidas para reduzir as emissões de usinas termelétricas e o estímulo às fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar. Segundo o Plano, as usinas termelétricas devem reduzir em 32% suas emissões até 2030, em relação aos níveis medidos em 2005. Instituições de defesa do meio ambiente argumentam que a meta é tímida, já que hoje esses valores já foram reduzidos.

Mas o mais importante, segundo reportagem da revista Scientific American publicada em setembro, deve ser o legado de inovação deixado por Obama em relação a tecnologias que podem combater a mudança climática. A matéria destaca que talvez mais importante do que a determinação de que os padrões dos combustíveis para carros e caminhões deve ser melhorado ou mesmo o próprio Plano, seriam os empréstimos (que começaram no fim do segundo mandato de George W. Bush, mas foram assumidos e incrementados por Obama) destinados à melhoria da tecnologia para a construção de usinas solares, parques eólicos e o desenvolvimento de biocombustíveis de matrizes não comestíveis.

Em 2009, explica a matéria, o governo aumentou os riscos financeiros sob sua responsabilidade para projetos de energia renovável. E o resultado foi uma explosão de inscrições para o programa. A Tesla Motors, por exemplo, foi uma das empresas que conseguiu empréstimo – e pagou antes do vencimento do prazo.

O programa contou com o apoio do Departamento de Energia norte-americano na avaliação dos projetos e na colaboração para que as novas tecnologias ultrapassassem os problemas de comercialização, que são a grande preocupação das indústrias financeira e de tecnologia.

O sucesso foi tanto que em 2013 o governo Obama renovou as linhas de financiamento, oferecendo mais US$ 40 bilhões para o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e energia nuclear.

Boa parte desses recursos talvez nem seja usada, explica a matéria, mas os projetos de energia renovável que já estão em desenvolvimento “podem evitar a emissão de 14 milhões de toneladas de CO2 e as usinas de energia limpa produzirão eletricidade suficiente para mais de um milhão de lares nos EUA em média, pelas estimativas do Departamento de Energia”. O resultado é que a gestão Obama deixará um legado em relação à energia limpa que embasará com fatos a luta contra a mudança climática.

Nota do editor: Uma das maiores especialistas do mundo em soluções eficientes para os desafios do meio ambiente, Rebecca Henderson, estará na HSM ExpoManagement, de 7 a 9 de novembro 2016. Henderson é professora na Harvard University e Harvard Business School, coordenando o departamento voltado à discussão de questões ambientais. Para saber mais sobre o evento clique aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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