O futuro está batendo a nossa porta, trazendo com ele anseios e receios, mas acima de tudo, mudanças. Tentar prever o que irá acontecer com o mundo daqui alguns anos é o que todo empreendedor almeja para tentar obter sucesso nos negócios e adiantar tendências.
Entretanto, com as tecnologias ágeis transformando comportamentos e hábitos, tentar entender o cenário mundial daqui a 5 anos pode ser um caminho meio nebuloso. Por isso, para falar sobre as visões de futuro e tentar entender o que deve acontecer daqui pra frente, iremos dividir esse artigo em 4 partes. Esta primeira irá falar sobre o conceito de liderança do futuro.
Gestão com propósito
Fazendo um grande paradoxo com a Era digital, o futuro terá como foco o ser humano. Esqueça as máquinas e a inteligência artificial, ou melhor, use essas tecnologias como aliadas para aproximar sua marca das pessoas.
Nos próximos anos, gerar valor será essencial para se sobressair no mercado. Com o crescimento do capitalismo consciente, empresas com crescimento exponencial serão aquelas guiadas por um conjunto de valores e que buscam atingir metas de maneira justa e equilibrada, com foco principal em resolver as dores do consumidor.
A tendência é que cada vez mais a marcas deixem de dar tanta importância para o produto e comecem a se questionar: como posso melhorar a vida dessa pessoa? Promover uma experiência única desde o começo da jornada do seu cliente até a hora de receber um feedback é um dos primeiros passos para alcançar essa meta. É por isso que o conceito de Customer Centricity tem sido cada vez mais abordado pelas empresas. E a gente já falou disso por aqui neste post.
Valorização do ser humano
O ser humano é cheio de falhas. A gente sempre soube disso, entretanto, durante muitos anos os trabalhadores e empresas sofreram muito com a herança que o Fordismo – sistema de produção em massa e gestão idealizado em 1913 por Henry Ford – deixou para a cultura organizacional. Criando ambientes de trabalho sistemáticos, onde havia uma forte desvalorização do lado humano.
Atualmente, graças a empresas como a Netflix, que tem um documento sobre cultura criado por Patty Mccord, este cenário tem mudado dentro de muitas organizações e startups que buscam inovação. Líderes focados em construir equipes de alta performance entendem que pessoas são falhas e que é preciso lidar com alguns fracassos para chegar ao sucesso.
Além disso, esse modelo de gestão mostra grande importância a transparência, em envolver toda sua equipe em estratégias e resultados, discutir ideias e aceitar críticas de igual para igual. Todos esses comportamentos já estão transformando o mercado e espera-se que no futuro o lucro seja apenas a consequência de um trabalho que gere valor, tanto para quem faz quanto para quem consome!
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